Em setembro, centro de Luís Eduardo receberá sinalização.


O centro de Luís Eduardo Magalhães estará totalmente sinalizado até setembro deste ano. A informação é de Wagner Bizon Vasconcellos, gerente de contratos da Sinales, empresa

Equipamento igual ao que será instalado

vencedora da licitação que vai implantar o sistema de controle do trânsito no município. A notícia foi dada pessoalmente ao prefeito Humberto Santa Cruz em visita à sede da empresa em Vitória, no Espírito Santo.

De acordo com Vasconcellos, o projeto para o município consiste de sinalização horizontal (pintura das ruas como faixas de pedestres), vertical (placas de advertência, regulamentação e indicativas) e implantação de 15 semáforos nos sete principais cruzamentos do centro da cidade. Os semáforos terão cronômetro e tecnologia LED, que irão proporcionar maior vida útil, baixo consumo de energia e melhor visibilidade.

Em Cruz Alta, Rio Grande do Sul, nossa terra natal, conta a lenda que quando foi instalado a primeira sinaleira, como se chama por lá, um velho maragato aproximava-se no seu Jeep e freou no sinal verde. Esperou um tanto e quando o sinal passou para o vermelho, arrancou com decisão. Um brigadiano (PM do trânsito) viu aquilo e não acreditou. Largou atrás na sua motoca e atacou o maragato, com seu lenço vermelho fartamente disposto no pescoço:

-Mas então, seu Gumercindo, o senhor passou a sinaleira com o sinal fechado.

Ao que foi prontamente respondido:

– Sou maragato e só passo no “encarnado”, a cor do meu partido. Deixe essas outras “cor” para esses “pica-pau fiadaputa passá”.

E arrancou, tranquilito no más, no seu flamante Jeep Willys Overland, certo de ter tomado a decisão mais acertada. Os pica-paus eram os chimangos, os federalistas, que defendiam o Governo em 1893 e em 1923, nas duas sangrentas revoluções que abalaram o Rio Grande.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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