Madame Almerinda, a pitonisa mais importante da rua Irecê, no bairro Santa Cruz, que havia sumido, reaparece, num telefonema prá lá de constrangedor:
-Alô, alô, periodista, há quanto tempo?
– Tudo bem Madame?
– Tudo. Me diga uma coisa, jornalista. Passou um rapaz cantando aqui em frente ao meu centro de adivinhações, uma musiquinha engraçada: “ É um andando pra frente, um doente e outro na UTI”. O que significa isso? É uma charada?
-Sei lá, dona Almerinda. A senhora que é mãe de todos os sortilégios é que deveria saber. Sua bola de cristal, com nobreak da Standbyte, não está funcionando?
Essa madame Almerinda ainda me arruma confusão com a Justiça Eleitoral.

