11 anos depois Arruda é condenado pela quebra de sigilo do Senado.

Arruda, em foto de José Cruz, na saída da prisão da PF, depois dos seus feitos no governo do DF.

Inacreditável: 11 anos depois,  o juiz Alexandre Vidigal de Oliveira, da 20ª Vara Federal, considerou que o ex-governador do DF,  José Roberto Arruda praticou ato de improbidade administrativa ao ordenar a quebra do sigilo da votação do Senado. No início de 2001, quando o escândalo eclodiu, Arruda, na época líder do governo Fernando Henrique Cardoso no Senado, mentiu aos pares ao negar qualquer envolvimento no acesso à lista de votação. Pouco depois, confessou ter recebido o material e, ameaçado de cassação diante das investigações da Casa que apontavam sua participação direta no episódio, renunciou ao mandato.

Como na época não existia a Lei da Ficha Limpa, Arruda foi eleito governador do DF e o resto da história todo mundo sabe.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “11 anos depois Arruda é condenado pela quebra de sigilo do Senado.”

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