
Está marcada para o dia 27, próxima segunda, a Marcha das Vadias em Barreiras, com concentração em frente à Câmara Municipal. A denominação “escrachada” nada tem a ver com o grau de seriedade da ação. O movimento Marcha das Vadias, criado no ano passado no Canadá e que rapidamente vem conquistando adeptos em torno do Planeta, também toma corpo em Barreiras, onde a manifestação contra a violência física, psicológica, sexual, moral e patrimonial.
Uma das justificativas para a realização da Marcha na cidade é o crescimento no número de registros de ocorrência na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), passando de 477 registros em 2009; 512 registros em 2010; 562 em 2011 e, até a metade de agosto, 339 mulheres procuraram o local este ano. As organizadoras afirmam:
“Apesar da estrutura e número de funcionários deficientes, tanto que a Deam/Barreiras não funciona nos finais de semana, ainda é um dos poucos lugares que as mulheres têm para procurar ajuda na cidade.”
O cronograma de atividades em Barreiras teve início dia 28 de julho com três oficinas de criação dos materiais para a Marcha e seguiu com as arrecadações de doações para os bazares realizados durante três dias nas principais feiras da cidade. Saraus na Uneb e na Praça Castro Alves e uma intervenção lúdica na feira do centro com a Cia Teatrando, vão terminar os preparativos para a Marcha das Vadias, no dia 25 de agosto.
O grupo organizador constitui-se de mulheres e homens preocupados com as violências sofridas pelas mulheres também em Barreiras e busca iniciar um processo sério de discussão sobre o tema, trazendo a pauta para o cotidiano da sociedade barreirense. É liderado na cidade por Paula Vielmo, Maureen Coité, Rosilainy Oliveira e Jessika Sousa. As informações são da jornalista Mirim Hermes, editadas por este jornal.

Muito boa a iniciativa. As mulheres, como todas as pessoas merecem respeito. Parabéns Paula, pela iniciativa