Milho americano dividido entre o etanol e a produção de carne.

A queda de 25% ( mais de 80 milhões de toneladas) na produção do milho americano criou um dilema de fato: ou se rebaixa a quantidade de etanol adicionada à gasolina (10%) ou vai se deixar a produção de carne sem ração para os seus mega confinamentos. A solução seria importar do Brasil. Mas os preços da soja estão mantendo as perspectivas da produção brasileira de milho nos mesmos patamares do ano passado.

Se o Brasil possuísse uma infraestrutura decente de exportação (armazéns, ferrovias e portos) poderia ganhar esse mercado. Mas o País está afundando no marasmo de seus gestores públicos e envenado pelos miasmas da incompetência. Nem a produção do etanol brasileiro, a base de cana de açúcar, está conseguindo sair do atoleiro.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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