Deputado Roberto Freire (PPS), em artigo para o Globo, no começo deste mês:
“O caso brasileiro, examinado à luz da ação penal 470, o conhecido mensalão, e mesmo anteriormente, em meio à avassaladora mobilização do Estado para finalidades partidárias, ensejou comparações com o México do PRI e a Argentina de Perón. Chegou-se a afirmar, com sagacidade, que, se vingasse entre nós o fatal entrelaçamento entre máquina de partido e aparelho de Estado, teríamos um cenário “mexicano”. Se predominasse o personalismo e o culto ao “líder operário que se tornou presidente”, teríamos uma “argentinização”.
A tentativa de criar um partido único no poder, junto com partidos subsidiários e mamadores da teta oficial, lembra mais: a Espanha de Franco, a Itália de Mussolini, a Rússia de Stálin e, mais recentemente, a Venezuela de Chávez.
