Na hora do perigo, ligo para quem? Para o chefe, é lógico.

Esta historieta é contada pelo Josias da Silva, na sua coluna de ontem. É deliciosa:

Rosemary em foto de Julia Moraes, da Folha Press.

“Suponha que seu nome é Rosemary e que você trabalha no escritório regional da Presidência da República em São Paulo. Imagine que você foi pilhada em malfeitos e que a Polícia Federal chega ao seu apartamento às seis da matina. Desesperada, você decide pedir socorro. Pra quem ligar?, você pergunta aos seus botões, que não respondem porque não falam com qualquer um. Após sopesar as opções – a mãe, o advogado, o vizinho— você toca o telefone para… o José Dirceu.

O repórter Mario Cesar Carvalho conta que foi isso o que fez Rosemary Novoa de Noronha, a Rose. Em meio a uma batida da turma da PF, ela telefonou, veja você, para o José Dirceu –mais ou menos como uma vítima de incêndio que pede ajuda a um amigo carbonizado. Dirceu, já tostado no STF, disse que nada poderia fazer. Rose também telefonou para o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça). Superior hierárquico da PF, o doutor achou melhor não atender.”

Avatar de Desconhecido

Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Deixe um comentário