LEM apresenta melhor saldo na balança comercial dos últimos 12 anos

Luís Eduardo em todo de Vespa: a força do agronegócio gerando divisas
Luís Eduardo em foto de Vespa: a força do agronegócio gerando divisas

O saldo da balança comercial de Luís Eduardo Magalhães, estimado até novembro em US$ 1,1 bilhão, pode ser o maior desde 2000, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Ainda não foram contabilizados os dados de dezembro, mas em 2011, ano com o melhor resultado já registrado, foram US$ 846 milhões. 

Entre 2006 e 2009, o saldo do município apresentou crescimento de US$ 181 milhões para US$ 526 milhões. Contudo, em 2010, caiu para US$ 457 milhões, retomando a trajetória de aumento apenas no ano passado. 

Recuperação em abril

Até o mês passado, LEM havia exportado US$ 1,18 bilhão e importado somente US$ 73,2 milhões. O primeiro trimestre inteiro de 2012 foi marcado por um desempenho muito fraco, que somado não passaria dos US$ 108,4 milhões. Contudo, entre abril e outubro, Luís Eduardo Magalhães exportou sempre mais de US$ 100 milhões ao mês. Em julho, as exportações chegaram ao seu auge, com US$ 228 milhões, melhor desempenho do biênio.

Principais produtos  

A soja continua sendo o principal produto de exportação de LEM. Em novembro, foi responsável por 74,9% de tudo que é exportado. No ranking dos mais exportados, estão ainda algodão (20,42%), milho (2%) e café (1%). Já entre os mais importados, destacam-se: cloretos de potássio (51,3%), enxofre (13,7%), diidrogeno-ortofosfato de amônio (13,6%), inseticidas (8,4%) e fungicidas (4,2%).

Parceiros comerciais  

Em novembro, China (26,7%) e Alemanha (24,7%) foram os destinos de mais da metade dos bens exportados pelo município. Os produtos importados se originam, principalmente, na Rússia (27,6%), Marrocos (13,6%) e Israel (12,2%).

Acesse a íntegra do balanço aqui.

Da Editoria de Brasília.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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