No fragor da batalha, Giachini atira até na sombra

O líder do Executivo na Câmara Municipal, Sidnei Giachini, transformou a última sessão do legislativo, em que se aprovou em segundo turno a peça orçamentária de 2013, num espetáculo. Tudo em proveito de uma candidatura, cada vez mais inviável, à Presidência da Casa. Primeiro classificou a sessão como “melancólica”, afirmando que a Câmara “é um boi, que não sabe a força que tem”.

Depois pediu cargos para correligionários e lamentou que duas filhas deste Editor trabalhem no Executivo, em clara agressão aos comentários desta página, em que o Vereador é acusado de estar indiciado em inquérito policial, do ano de 2009, por apropriação indébita. Giachini apropriou-se, na oportunidade, indevidamente, de um computador do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores, que revidou com registro de ocorrência policial.

O Vereador só não esclareceu dois pontos fundamentais: o que fazia no início do mês com um carro funcional da Câmara Municipal na Feira dos Importados em Brasília. Tinha autorização para viajar? Mas não tinha, com certeza, autorização para frequentar centros de compras na Capital Federal.

O Vereador precisa esclarecer também o que fazia, no carnaval de 2007, em Correntina, na companhia de um conhecido meliante, preso em um barraco de periferia daquela cidade. O indivíduo detido tinha mandado de prisão por roubo de carga e tráfico.

No sentido de preservar a verdade, uma das minhas filhas ocupa cargo de confiança na Secretaria de Segurança, cedida à Delegacia de Polícia. A outra é concursada, acadêmica de Direito, e nem a má vontade do Vereador, contra este Editor, pode fazer nada em seu desfavor.

O equilíbrio emocional do Vereador é fato conhecido de todos. E a sua agressão verbal, à base de impropérios, e a agressão física tentada (veja aqui e aqui), como fez em janeiro de 2012, vão melhorar o conceito que este Editor e seus próprios correligionários têm em relação ao comportamento social do mesmo. 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

2 comentários em “No fragor da batalha, Giachini atira até na sombra”

  1. ESSE SIDNEI É UM MALA! AGORA TA SE ACHANDO, USOU A SECRETARIA DE INFRA PARA SE BENEFICIAR E ANDA DIZENDO NA RUA QUE SE ELEGEU SEM A AJUDA DO PREFEITO….. SAFADO!

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