A guerra sem quartel do trânsito vitimou dois esquadrões de brasileiros

Transito_Amigo_1Um pelotão de cavalaria é composto por 36 homens, divididos em 3 grupos de combate e um de serviços. Quatro pelotões formam um esquadrão, portanto 144 homens. Um regimento de cavalaria é composto por quatro esquadrões, então 576 homens. Somente nas estradas federais perdemos 220 pessoas acidentadas, mais os que virão a morrer no hospital e os feridos, alguns que ficarão deficientes para toda a vida, somam mais de 1.000 pessoas. Portanto perdemos dois regimentos somente num feriado. Se somarmos com os mortos e feridos nas estradas estaduais, certamente o número dobrará. Essa é a guerra do trânsito, silenciosa, com vítimas espalhadas por todo o País. O Brasil não pode continuar perdendo esta guerra, de maneira tão perdulária.

Some-se agora com as baixas do final do ano, certamente maiores ainda, e teremos perdido uma divisão de brasileiros em tempo de paz. No ano todo, uma brigada, um exército, ou talvez um corpo de exércitos.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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