Os capatazes das cidades e os próximos 4 anos

Mais de 5.500 prefeitos tomam posse hoje e a exceção são aquelas comunas onde houve alguma espécie de litígio eleitoral ainda não resolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral. A importância do fato é que a administração do País passa necessariamente pela gestão dos alcaides, principalmente no que diz respeito a saúde e educação. Nos últimos dois anos, principalmente neste recém falecido 2012, os Municípios enfrentaram sensível redução nos seus orçamentos, provenientes das quedas no FPM –Fundo de Participação dos Municípios, ICMS – principal tributo de origem estadual – e até na arrecadação direta. O País enfrenta crescimento quase nulo. A esperança corre por conta de um crescimento desta arrecadação em 2012, que permita às gestões municipais enfrentar a demanda do crescimento populacional – apesar do PIB a população aumenta – nos serviços básicos e ainda tentar algum investimento direto. Pressionado por um custeio da máquina de percentuais alarmantes dentro do orçamento, os municípios correm atrás de verbas estaduais e federais, que sobre alimentadas pela contrapartida da comuna, permitam obras essenciais na infraestrutura das cidades.

A sorte está lançada. E só nas urnas de 2016 poderemos alterar, como eleitores, os eventuais erros na escolha de nossos gestores. 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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