O Exército, que controla a distribuição de água em oito dos nove estados nordestinos – além do norte de Minas Gerais –, socorre cerca de 2,84 milhões de pessoas nesta seca. Só o Maranhão não consta da lista dos militares.
No entanto, semanalmente recebemos informações da Codevasf, DNOCS e Ministério da Integração, que estão sendo instaladas novas cisternas, com capacidade para 16 mil litros. Essa quantidade de água deve ser suficiente, segundo os órgãos governamentais, para prover os oito ou nove meses em que as chuvas estarão ausentes do semi-árido.
A verdade é que se não chover para abastecer as cisternas, os pobres habitantes do semi-árido vão continuar dependendo da logística do Exército ou da vontade política dos prefeitos.
A Codesvasf diz que até superou as metas de instalação em estados como Bahia, Pernambuco e Alagoas, instalando mais de 34,5 mil cisternas.
E o fabricante das cisternas plásticas, afirma, também em informação à imprensa, que até maio entrega 60 mil cisternas ao DNOCS.

Quem nasceu e vive no semi-árido, sofre pra caramba! Além do sofrimento, muita humilhação. Em compensação, em época de eleição, surgem os “salvadores”, os que “mataram a fome e a sede” desse povo tão sofrido. Daí, quase naturalmente, surgem os votos de “cabresto”. Triste Brasil!