Informação da Secretaria de Comunicação do Governo baiano: A Pacific Imperial do Brasil Ltda, empresa junior de exploração mineral canadense, assinou um contrato com a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) para a realização de trabalhos de pesquisa de minérios de níquel, cobre e ferro-titânio-vanádio, em áreas pertencentes à companhia, situadas na região do município de Marcionílio Souza.
Em tudo a notícia lembra o livro de Eduardo Galeano, “As Veias Abertas da América Latina”, escritor uruguaio que conta a saga exploratória das potências do hemisfério norte nos pobres países ao sul do Equador.
O sistema econômico imperialista e excludente, o entreguismo dos ditadores locais, o genocídio lento e determinado, o despreparo e o analfabetismo dos verdadeiros donos da terra.
Descobre-se uma grande jazida mineral na Bahia a cada três meses, onde a nota de destaque são as terras raras. E logo em seguida entrega-se a exploração a uma empresa brasileira, de fachada, cujos principais investidores são alienígenas.
Enquanto isso, saúde e educação, responsabilidade primeira do Estado, são administradas de forma caótica. A Bahia rica não conhece a Bahia analfabeta, doente, faminta e sedenta, desde os tempos que João VI passou uma breve temporada no litoral.
