Na última quarta-feira (30/1), o ex-ministro José Dirceu afirmou que meios de comunicação monopolizados atacam a classe política para evitar a regulação da mídia no País, informou O Estado de S.Paulo.
“É o caminho das ditaduras, uma tentativa de desmoralizar a política, os políticos e o Congresso”, declarou Dirceu durante ato “Pela Anulação do Julgamento do Mensalão” no auditório da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Rio.
Ninguém pode negar uma certa influência da grande imprensa na política. Mas o que o PT e Zé Dirceu querem acabar é aquela mídia da primavera árabe, que derrubou os governos da Líbia, Egito e balança o governo da Síria, as chamadas mídias sociais. A pergunta que deixamos ao ex-condestável da República é a seguinte: “E quem quer anular um longo e histórico julgamento da Suprema Corte do País não está querendo um regime de exceção? A esquerda sempre teve relações íntimas com o totalitarismo e isso é fato inegável.


Não, o Zé Dirceu não quer calar à imprensa. Ele quer tão somente aniquilar a mídia que se opõe a tentativa do PT de se transformar numa espécie de PRI brasileiro. O que o “companheiro” Dirceu pretende é fazer justamente o que ele diz ser contra, fazer da liberdade constitucional sua ditadura particular.