Lagarta do algodão preocupa produtores de soja do Oeste

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Além dos prejuízos causados pela seca de dezembro e pela seca de fevereiro, outro fenômeno está preocupando os produtores oestinos: o intenso ataque de lagartas à cultura de soja, favorecidas pelo tempo firme e principalmente pela crescente resistência aos inseticidas. Há relatos de até 8 aplicações de inseticidas sem resultado aparente. Existem ao menos nove lagartas que atacam a soja. A do algodão, Helicoverpa gelotopoeon, está entre elas, mas sempre foi uma praga secundária, relatam os agricultores. Há registro de ampliação dos ataques na Argentina há quatro safras.

Outra consequência grave é que com o fim do ciclo da soja, a lagarta migrará para o cultivo do algodão, mais tardio, podendo causar danos imprevisíveis à cultura. Uma aplicação de inseticida custa, ao produtor, praticamente o equivalente a uma saca de soja.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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