Imagem da EMBASA prejudicada por negar assistência à acidentada

Etiéle no momento do acidente.
Etiéle no momento do acidente, socorrida pelo SAMU 192

A mancha na imagem institucional da Embasa, advinda do fato de não atender a comerciária  Etiéle da Rosa, que fraturou o fêmur em três lugares, depois de colidir com um bueiro destampado do sistema de saneamento da cidade, na rua Ibititá, é emblemático. Felizmente o titular da Vara Civil da Comarca de Luís Eduardo, Pedro Godinho, acolheu mandato de segurança de Etiéle, deferindo liminar para que fosse transferida para Salvador, onde deverá receber intervenção cirúrgica delicada.

Os maus serviços que a Empresa presta na cidade, com abuso de poder econômico, faturas elevadas contra consumidores indefesos, foi tema de repúdio na sessão ordinária na Câmara Municipal, quando vários vereadores questionaram os métodos de cobrança da empresa e os sucessivos cortes do fornecimento de água.

No ano passado, um representante da EMBASA esteve na Câmara, em audiência pública, e titubeando uma tímida defesa da Empresa, afirmou que, em mais de 90% dos casos, a culpa das faturas abusivas é do consumidor. E afirmou que a Empresa está sempre à disposição para aferição de hidrômetros, desde que as despesas sejam pagas pelos contribuintes. Na imagem, Etiéle em foto de Sigi Vilares.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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