Crimes contra jornalistas serão federalizados

O Conselho de Comunicação Social do Congresso apóia a federalização de crimes cometidos contra jornalistas. O texto está em análise na Câmara dos Deputados. Os membros do colegiado querem também que o projeto inclua radialistas e blogueiros.

A Moção de apoio foi enviada ao deputado Protógenes Queiroz, do PC do B de São Paulo, por ter apresentado um Projeto que defende a federalização das investigações dos crimes contra jornalistas.

Segundo dados da “Press Emblem Campaign”, entidade suíça que defende a liberdade de imprensa em todo o mundo, o Brasil é o quinto país onde mais jornalistas são mortos em virtude de suas atuações. Foram 20 profissionais assassinados até julho de 2012, o que coloca o Brasil à frente do Iraque e do Afeganistão juntos.

Os números contribuíram para transformar a América Latina na região mais perigosa para os jornalistas trabalharem, à frente até mesmo do Oriente Médio.

Dom Orani João Tempesta
Dom Orani João Tempesta

A maior parte das vítimas é de profissionais que denunciam esquemas de corrupção, seguidos por repórteres policiais e pelos que escrevem sobre política. Porém ainda mais comuns que os assassinatos têm sido os inúmeros casos de intimidação e de ameaças. Por isso o Conselho recomendou também a aprovação rápida do Projeto, como destaca o presidente dom Orani Tempesta, que ainda lembrou que a federalização destas investigações é fundamental para proporcionar uma apuração isenta dos crimes. 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “Crimes contra jornalistas serão federalizados”

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