A cada 11 minutos, um brasileiro morre no trânsito

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Quem está preocupado com homicídios, desarmamento, tráfico de drogas, corrupção nas altas esferas e homofóbicos e homossexuais? Preço do tomate: está preocupado? Campanha da Dona Dilma: é motivo de preocupação? Previsões catastróficas de madame Almerinda?

Particularmente, me preocupo mais em saber que a cada 11 minutos um brasileiro morre no trânsito. Imagine o resto da estatística: quantos aleijados, a legião de feridos nos hospitais, maior, talvez, que as legiões de anjos do Senhor. No final do dia de hoje, teremos mais 130 mortos, UTIs cheias, hospitais lotados.

O Brasil passou direto do transporte por carro de boi para os carros que aceleram até 180 km por hora. Nos anos 60 era difícil um carrão brasileiro passar dos 120 k/h. Meu Fusqueta 1.200 não passava dos 100. Hoje qualquer 1.0 vai até 160. Um caminhão 1113 MBB “dava 80 no pé”. Hoje, um 520 anda a 140 carregado. E as estradas? São quase as mesmas da década de 60.

Preocupe-se com coisas importantes. Seus conterrâneos estão morrendo no trânsito.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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