Richie Havens foi embora. Os jovens dos anos 60 ficaram um pouco mais órfãos.

Richie Havens, anos depois de Woodstock, já com dentes e famoso.
Richie Havens, anos depois de Woodstock, já com dentes e famoso.

O cantor de música folk norte-americano Richie Havens, que abriu o histórico festival de Woodstock e energizou a plateia com sua versão de “Motherless Child/Freedom”, morreu de ataque cardíaco nesta segunda-feira aos 72 anos, afirmou sua agência.

Havens, que emergiu da cena folk de Nova York nos anos 1960, morreu em sua casa em Jersey City, no Estado norte-americano de Nova Jersey, afirmou a Agência Roots em comunicado.

“A Agência Roots representou Richie Havens por muitos anos e lamenta informar seu falecimento em 22 de abril de 2013”, disse em sua página na Internet.

Havens se apresentou e fez turnês por mais de quatro décadas, usando seu violão acústico para defender a liberdade pessoal e a fraternidade. Ele abandonou as turnês há três anos.

Sua família disse que uma cerimônia pública será anunciada em breve e pediu privacidade neste momento.

“Além de sua música, aqueles que encontraram Havens vão lembrar sua natureza gentil e compassiva, seu humor leve e sua presença poderosa”, disse sua família em um comunicado. Da Reuters.

Havens em Woodstock
Havens em Woodstock

Para a gurizada sonhadora que freqüentava os primeiros anos de faculdade, encarava o grude atômico dos RUs e viu o filme de Woodstock, esse cantor desdentado, de voz gutural, foi uma revelação. Os tempos eram outros. Os anos 60 descolavam o passado de uma realidade outra, de mais liberdade e mais amor. Nós éramos apenas os jovens latino-americanos sem dinheiro do bolso, sem parentes importantes e vindos do interior. E Richie Havens marcou para sempre nossos corações.

 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “Richie Havens foi embora. Os jovens dos anos 60 ficaram um pouco mais órfãos.”

  1. eu me lembro de um maluco chamado country joe MCDonald cantando “I feel-like-I”m-fixin”-to die rag”,plágio descarado de “muskrat ramble”uma composição jazz(1926) de um brother de nome kid ory e imortalizada por louis armstrong.joe ganhou os direitos no tapetão da (in)justiça norte-americana.o”pato”abriu sua apresentação com um brado de revolta contra a guerra do vietnam que estava em andamento;Listen people, I don’t know how you expect to ever stop the war if you can’t sing any better than that. There’s about 300,000 of you fuckers out there. I want you to start singing. Come on. e o refrão era grudento’And it’s one, two, three, what are we fighting for?

    Don’t ask me I don’t give a damn
    Next stop is Vietnam” quanto ao richie,bem; o gurú voltou prá cas.!bom filho que era!

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