Marimbondos da ferroada doída.

O assunto principal da sessão ordinária da Câmara Municipal, realizada nesta terça à noite, foi a tal mudança do lixão, do lugar onde hoje se encontra, para um novo local, ao sul da cidade, a 4 quilômetros do eixo da BR-020, onde a Prefeitura fez o projeto de um depósito controlado de resíduos.

Acontece que esse projeto não foi liberado pelos órgãos ambientais com a presteza que o prefeito Humberto Santa Cruz precisava. A associação dos moradores da Cidade Universitária e do Residencial 90 está pressionando a Câmara, enquanto os vereadores de Oposição, por sua vez, pretendem reunir forças para pressionar o Prefeito.

Pois na noite de ontem, o assunto corria faceiro entre bates e rebates, quando no grande expediente o vereador Alaídio Castilho resolveu criar uma de suas parábolas:

marimbondos– Quando eu era menino pobre e roçava pasto lá no Goiás, quando a gente via uma “caixa” de marimbondos, aboletada num arbusto, ficava com medo e desviava. Ali ninguém mais batia o pasto. Pois os vereadores daqui se assemelham aos meus companheiros de roçada. Ficam desviando as caixas de marimbondos do prefeito, com medo da ferroada. Tem que se unir pessoal e exigir do Prefeito as medidas necessárias, mesmo que a ferroada seja doída.

UAUMAIS 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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