Ao que parece, o governador Jaques Wagner está mesmo disposto a enfrentar uma série de greves com seu aumento de 2,5% ao funcionalismo, ao contrário dos seus colegas de outros estados. No Pará, por exemplo, o reajuste concedido foi de 9%; na Paraíba, varia de 5 a 16%; no Ceará foi de 5,58; e no Acre, onde o governador também é do PT, o aumento foi de 5,2%. Já em Alagoas ainda não foi votado, mas o governo sugere 5,3%.
O Sindicato da Polícia Militar diz que uma aumento menor que a inflação de 5,84%, registrada no ano passado, é inadmissível.
Ontem foi aprovado, na Câmara Municipal de Luís Eduardo Magalhães, em segundo turno, o aumento dos funcionários municipais, com a alíquota de 8%. Pelo sorriso dos sindicalistas, se não foi satisfatório, o aumento não deve gerar nem um tipo de reação classista.

