O Brasil já registrou em 2013 o assassinato de quatro jornalistas. É o terceiro país com maior número de mortes de profissionais de imprensa no exercício da função, segundo a Press Emblem Campaign, entidade com sede em Genebra e que defende a criação de regras internacionais para proteger jornalistas em zonas de guerra. A liderança é do Paquistão, com nove jornalistas assassinados.
O País do futuro volta a ser medieval quando assassina jornalistas. Quando a imprensa é intimidada e constrangida, o que sobra é a barbárie. A democracia e a liberdade de expressão ainda não completaram 20 anos no País, depois da monarquia e da abolição da escravatura. Está muito verde. Oscilamos entre uma ditadura de esquerda e uma ditadura de direita com a vertigem dos temerários. Ninguém pode calar diante desse horror.

