
A Infraero aguarda parecer do TCU para informar o valor estimados das obras do novo aeroporto de Goiânia, paralisadas desde 25 de abril de 2007 após o tribunal apontar suspeita de irregularidades – 13, das quais 11 foram consideradas muito graves, como indício de sobrepreço no valor de R$ 66,6 milhões. Por conta disso obra teve somente 33% do cronograma executado, o que acarretou em mais de 2 mil dias de atraso e um “esqueleto de concreto, às margens da BR-153.
A confusão nos faz lembrar do prédio da Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães, cujas obras iniciaram também na década passada e continuam paradas. Como se explica que no Brasil as coisas aconteçam assim. Gasta-se o dinheiro, não se faz a obra e fica tudo o dito pelo não dito e ninguém vai para a cadeia.
Nós soubemos para onde foi desviado o dinheiro. Como não se pode provar, pois o dito numerário circulou na mala preta, ficamos aqui, com essa cara de imbecil, a cacarejar. Mas pode ser que um dia o Ministério Público Federal dê pela falta do dinheiro e pergunte onde foi parar. Se prender o empresário que emitiu o recibo e voltou o troco ele entrega tudo.


