O articulista e blogueiro Itapuan Cunha publica hoje, em seu blog, sob o título “Tagarelice parlamentar”, um contundente artigo, em que explica a verdadeira história sobre a área remanescente do terreno do Colégio Polivalente.
“Desde a semana passada nossa população vem assistindo, atônita, o desempenho e
destempero verbal da deputada estadual Magalhães.
Valendo-se da tribuna da Assembleia Legislativa da Bahia, no grande expediente daquela Casa, a parlamentar barreirense, em várias oportunidades, teceu comentários desairosos à administração do Prefeito Antônio Henrique, assegurando que ele doou ilegalmente terreno de quase dez mil metros quadrados a seu amigo Dr. Zequinha, localizado no centro da cidade, ao lado do Colégio Polivalente.
Tivesse a parlamentar uma assessoria pelo menos razoável, certamente não proferiria afirmações tão distorcidas e bem longe da verdade, quando há assuntos de grande interesse da nossa região que deixam de ser focados por ela, ao invés de criar situações que desnorteiam e desclassificam sua atuação naquela casa, o que é uma pena.
A deputada e seu pequeno reduto adotou tal postura talvez relembrando sua atuação sindical, nos idos da revolução. Antes, é sabido, também se destacou na política estudantil. Mas há de se convir, que as antigas atuações divergem totalmente do seu atual “status quo”, até mesmo porque a Assembleia Legislativa não é espaço apropriado a destemperos verbais e até mesmo a revanchismos e inconformismos políticos. Política local, todos sabem, deve ser tratada aqui mesmo, sem sensacionalismo, dentro da racionalidade.

Tivesse a parlamentar o prévio cuidado de analisar os fatos a abordar, constataria que o terreno de 20.000 m² que a prefeitura doou ao Estado para construção do Colégio Polivalente, se deu com embasamento na Lei nº 278, de 30 de março de 1972 (transcrita abaixo), quando era prefeito o Sr. Annibal Barbosa Filho. Saberia, também, que ao invés da área mencionada, o então prefeito, provavelmente por equivoco dos seus auxiliares, murou toda a área ali existente, ou seja, 29.749 m².
Saberia a nobre deputada, ainda, que o Estado da Bahia, atualmente, está reivindicando a escritura da área de 20.000 m², o que está sendo providenciado e em análise no seu Setor Jurídico.
Saberia a nobre deputada, ainda, que o Sr. José Ribamar Jesuíno de Oliveira detém documento da área remanescente, conforme Matrícula 20.903 no Cartório de Registro de Imóveis e Hipotecas de Barreiras e solicitou do município, em 2012, a inscrição imobiliária competente, no trecho que faz divisa com a Rua Cel. Magno, Rua 26 de Maio e com o Núcleo de Tecnologia da Educação. Para tanto, apresentou na ocasião toda documentação exigida para tal.
Saberia a nobre deputada, ainda, que a área de 20.000 m² está registrada no Cartório de Registro de Imóveis e Hipotecas, 1º Ofício, da Comarca de Barreiras, sob o nº 20.823. No mesmo registro, consta a intempestiva doação ao Estado da Bahia (sic) via Tribunal de Justiça da Bahia, de área de 6.279,21 m², feita por sua amiga e ex-prefeita Jusmari, para a qual foi aberta nova matrícula no Cartório de Registro de Imóveis e Hipotecas, esta com o nº 24.803. Doação ilegal, pois, já que o Decreto original da Prefeitura foi muito claro, ao explicitar que a área total de 20.000 m² seria destinada à construção do Colégio Polivalente. Se da área supra a ex-prefeita doou parte para outra finalidade, há de se entender que a legalidade do ato é plenamente discutível.
Fácil entender-se, pois, que a Prefeitura, “in casu”, na atual administração, não fez qualquer doação de terreno da área citada. Trata-se, evidentemente, no caso da falácia da deputada, de mero e costumeiro comportamento, muito a seu feitio, não só no episódio em tela, como em todos os outros que abraça.
Vamos torcer para que ela, uma política combativa, saiba melhor elencar seus temas a abordar, aqui ou alhures, mas que trilhe um caminho que não deixe dúvidas quanto a veracidade dos assuntos escolhidos.
Em assim sendo, não tenham dúvidas, este comentarista dará suas mãos à palmatória e expressará nas suas dissertações futuras qualidades que ainda não enxergou na deputada.”


em suma;a nobre edil vai amargar em breve um infatuoso processo por calúnia e difamação em valores minimos ao redor de uns 10 milhões de reais,o que,além de minar-lhe as finanças,invilibilizará futuras pretensões politicas.com perdão da gramática problemática!
Vamo Processa .. Tem Tanto advogado nesta Cidade, Vamo bota este povo pra trabalhar.. rsrs
Parabéns meu amigo Itapuan! Sempre com um vocabulário rebuscado e esclarecedor. A verdade veio a tona!
Esse Itapuan é um coitado, como já sabemos é o comandante dos desmandos de Tonhão. Já foi puxa sacos dea ex prefeita, como ela não deu o que ele queria… Sua credibidade aqui é Barreiras é zero. PARABÉNS DEPUTADA A POPULAÇÃO DE BARREIRAS ESTÁ JUNTO COM VC.