Cláudio Humberto conta, na sua coluna de ontem, uma história deliciosa:
Governador de São Paulo, Adhemar de Barros certa vez lotou o avião do governo com sua comitiva e jornalistas para ir um evento em Ourinhos. Na hora de retornar, enquanto se despedia, vários políticos penetraram no avião, deixando de fora quatro jornalistas e um assessor. Adhemar encontrou a solução num piscar de olhos:
– Desçamos todos! Primeiro sobem os jornalistas, depois a comitiva.
Com os lugares ocupados, voltou-se para os políticos penetras e lamentou:
– Que pena, lotou. Passem bem, até a próxima.
E foi embora.
Adhemar de Barros, aquele do “rouba, mas faz”, era extremamente bem humorado. Ele só perdeu o humor quando Dona Dilma planejou e executou uma operação de expropriação, chefiando uma coluna de sediciosos de esquerda, que roubou o cofre que Adhemar guardava com muito carinho na casa da amante. Conta-se que o pessoal de esquerda levou mais de U$3 milhões de dólares, em dinheiro e joias.

