
O problema do transporte público em Luís Eduardo Magalhães parece prolongar-se indefinidamente. Em agosto de 2012, foi feita uma nova licitação pela Prefeitura Municipal e, a partir daí, vencedores e vencidos entraram com recursos contra a decisão do órgão gestor. A nova tarifa contemplaria uma combinação de subsídios e investimentos por parte do órgão concedente. A tarifa atual dos ônibus está, há seis anos, estabelecida em R$1,30, para enfrentar percursos superiores, em alguns casos, a 20 km, o que parece ter desinteressado os atuais operadores.
No último aumento, o óleo diesel, principal insumo do transporte, custava R$1,80, portanto quase 30% menos que agora, quando está em R$2,35 nas bombas.
O antigo prefeito subsidiava o transporte público com concessão de vale transporte para funcionários públicos e para escolares. O primeiro foi abolido e o segundo transferido para as frotas exclusivas de transporte escolar.
Além disso, a maioria dos empresários de Luís Eduardo prefere fornecer transporte aos seus funcionários. E aqueles que não fornecem, não pagam o vale transporte porque os funcionários possuem meios de locomoção, como motos e carros.
A verdade é que com as marchas e contramarchas, Luís Eduardo teve o transporte público substituído por táxis e moto-táxis clandestinos, que cobram tarifas acima de R$3,00 dos usuários.
Uma cidade que caminha célere para os 100 mil habitantes não pode e não deve prescindir de um bom transporte público.

Mas e aí nobre editor, sabe informar se vai ter transporte publico ou nao? e quando sera?