Servidores de Salvador vão às ruas

Caminhada e assembleia dos Bancários à Fonte Nova 1206 (251)

Não é só em Barreiras que os servidores estão em luta aberta com o Prefeito. Em Salvador, os servidores saíram para a rua cantando:

“Lutador e otimista é o servidor. Sem destino e sem patrão em Salvador. Nós reivindicamos salário justo. Na Prefeitura de Salvador quem manda é o Neto injusto. Neto do DEMO, o servidor mandou te chamar pra conversar e negociar…”.

Foi cantando estes versos de revolta que centenas de servidores tomaram conta hoje (12) das ruas do centro da cidade, saindo da Ladeira dos Aflitos, passando pelo Politeama, Vale dos Barris, Dique do Tororó e chegando à Fonte Nova. Eles pedem à Prefeitura um reajuste que reponha as perdas ocasionadas pela inflação e que dê ganho real à categoria.

Com a rejeição em assembleia à nova proposta da Prefeitura, de 2% retroativo a maio e 4,59% em novembro, a greve está mantida e uma nova assembleia foi marcada para a próxima terça-feira (18), às 9h, na Praça do Campo Grande. “Esse reajuste foi rejeitado, pois, além do fato de ser parcelado, não nos traz nenhum ganho real. Como podemos trabalhar direito e desistir da nossa luta, que é legítima e está dentro da lei, se não temos como dar condições dignas de sobrevivência às nossas famílias e não contamos com justas condições de trabalho?”, questiona o diretor do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), Everaldo Braga.

O protesto se encerrou no início da tarde e causou um grande congestionamento na região. Agora, às 16h, os servidores se reúnem com o secretário Municipal de Gestão, Alexandre Pauperio, para apresentar a contraproposta da categoria. Abaixo foto das manifestações sindicais de Barreiras, do site fernandopop.

fernando pop

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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