
O custeio do Governo Federal custa 212 bilhões de reais ao ano para o contribuinte. Essa é a soma dos salários, do cafezinho, da gasolina, das passagens, do papel e do cartucho da impressora. Este ano deve subir um pouco mais, com o custeio pressionado pelo 39º ministério de Dona Dilma.
Agora, você, caro leitor, que tem um pouco de imaginação, imagine um Governo que custasse a metade desse valor: R$106 bilhões. Com a sobra dava para pagar uma casa para cada favelado, uma escola de tempo integral para milhões de estudantes, um hospital novo em cada cidade do interior. Sonhe mais um pouco: e o tal Estado Mínimo, poderia ser custeado com 20% disso?
A Educação tem um orçamento de 5,7% do PIB (4,4 trilhões de reais), portanto um pouco mais de 25 bilhões. O investimento não passa de 9,8 bilhões ao ano. E se de repente sobrasse mais uns 150 bilhões para a educação?
Aconteceria então o grande salto para o futuro, um País novo em 20 anos, sem analfabetos, com pesquisa, com tecnologia, inovador, empreendedor, capaz de competir com as nações mais avançadas e não ser apenas um exportador de produtos primários, que nos deixam algum dinheirinho no caixa, mas, em contrapartida, um impagável passivo ambiental.
Imaginar não custa nada. Lutar por uma ideia é obrigação de cada brasileiro. Passe então a comentar entre seus amigos, na empresa, na igreja, no clube, a ideia de um estado mínimo para o Brasil, sem corruptos, sem burocratas, exigente e eficaz.
Pense nisso enquanto voltamos para nossa dura e amarga realidade.
