A via crucis de Dona Dilma

“O Brasil está maduro para avançar e já deixou claro que não quer ficar parado onde está”, disse a Presidenta, ontem, durante a reunião com governadores e prefeitos das capitais. Depois desfiou um longo rosário de medidas: plebiscito, constituinte, corrupção dolosa, responsabilidade fiscal, importação de médicos usados ou de primeiro uso, verbas do petróleo para educação, controle da inflação.

A verdade é que o Brasil está maduro, caiu do pé e as sementes da irresignação já começam a germinar.

Enquanto isso, Luiz Inácio, primeiro e único, permanece num silêncio constrangedor, como menino levado que fez traquinagens. Ninguém vai nos tirar da cabeça que facções temerárias do próprio PT acenderam o estopim dessa crise, para desestabilizar a Presidenta e ressuscitar o Messias de São Bernardo.

antonietasemana 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “A via crucis de Dona Dilma”

  1. Começa assim a Via Crucis: Robin Hood de saia, Ali Babá de 40.
    Em promoção bastará 21. Cabe ao senado, em 10 dias e por maioria simples definir se há razões para a continuidade da ação e se aceita fazer tal julgamento. Antes, uma comissão de 21 senadores será composta para a empreitada; caso afirmativo, o processo será lido em plenário e publicado no Diário do Congresso. Quando validado o pedido a presidente será afastada por 180 dias, período em que o senado realizará a coleta de provas e depoimentos para alicerçar o julgamento realizado pelos 21, aliaz, a dedos escolhidos para avaliar se a presidente deve ou não continuar no cargo; só então, a presidente se tornará ré na produção de juízo de pronuncia é o que será votado pela comissão; ocorridos tais procedimentos, será realizado a última votação em sessão final no plenário do Senado, sob a direção do STF; nesta etapa, para processar a presidente e fechar o processo será necessário que 54 senadores aprove; do contrário ela reassume suas funções. Não bastará a coroa de espinho a presidente deposta para acalmará os ânimos e urgidos retumbantes, muitas chicotadas será aplicadas nos quartos de todos aqueles que pensaram um dia dar um by pass na Democracia via impeachment. A história não perdoa; quem a desconhece, submete-se aos erros.

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