Agentes penitenciários param por falta de salários.

Valença, um dos cinco presídios parados
Valença, um dos cinco presídios parados

Servidores Penitenciários em cinco municípios da Bahia cruzaram nesta quinta-feira (1º). A informação é do sindicato da categoria (Sindasp). De acordo com a entidade, somente os serviços essenciais são realizados por 30% dos funcionários das penitenciárias das cidades de Lauro de Freitas, Itabuna, Serrinha, Juazeiro e Valença.

“A gente está reivindicando pagamento salarial, com atraso há dois meses. Estão parados agentes penitenciários, pessoal da área técnica, pessoal da cozinha, médicos, advogados e limpeza. Só [trabalha] o pessoal que serve o café dos internos mesmo, a visitação está suspensa, e se tiver emergência, a ambulância sai”, afirmou o diretor sindical Antônio Reis, em entrevista ao G1.

Já a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), em nota enviada à imprensa, informou que o “repasse de abril à empresa co-gestora das unidades prisionais de Lauro de Freitas e Itabuna já foram feitos e estão em aberto o pagamento dos meses de maio e junho.

A pasta disse ainda que todos os esforços estão sendo feitos para regularizar a situação, com o repasse de uma parte do pagamento previsto ainda esta quinta. Em atraso estão apenas o salário de junho do corpo técnico, cerca de 36 profissionais de um total de 420 integrantes do quadro funcional, o que deverá ser regularizado até esta sexta (2), segundo a Seap.

Como pode o Governo imaginar que funcionários que ganham pouco fiquem sem receber por mais de 60 dias. Isso não passa de desmando, de desorganização, de desmantelo da máquina pública. O Governo Wagner às vezes esquece que os servidores não são apenas números na folha de pagamentos, mas pessoas com carências e necessidades iguais às outras.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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