PMDB toma a iniciativa e deve pedir a CPI da Petrobras

 

Lúcio Vieira Lima: o gordinho sinistro levanta a bandeira da CPI
Lúcio Vieira Lima: o gordinho sinistro levanta a bandeira da CPI

Informação relevante do 247 Bahia:

Bombardeado por Época no final de semana com denúncia de um suposto esquema de pagamento de propina em negócios internacionais da Petrobras, o próprio PMDB promete empenho total para instalar a CPI da estatal no Congresso, assunto que começou a ser discutido há três meses com objetivo inicial de apurar a compra de uma refinaria em Pasadena, nos EUA, em 2007, que teria dado prejuízo à estatal.

Vice-líder do PMDB na Câmara e irmão de Geddel Vieira Lima, possível adversário de José Sérgio Gabrielli na disputa pelo Governo da Bahia em 2014, o deputado Lúcio Vieira Lima disse que “o PMDB agora tem a obrigação de provocar a instalação da CPI da Petrobras”. O peemedebista garante que o requerimento para instalação das investigações na Casa já tem número superior ao mínimo necessário.

“Vou conversar nesta segunda-feira com o presidente (da Câmara) Henrique Eduardo Alves (PMDB) para que ele instale a CPI. O partido tem a obrigação de fazer com que os seus 80 integrantes assinem a lista para fazer a CPI. Ele precisa fazer isto para provar que não tem medo das acusações. Precisamos ressuscitar a CPI da Petrobras para separar o joio do trigo”.

Lúcio pondera, contudo, que não há motivação de rivalidade com o ex-presidente da estatal e que este teria sido o motivo de ele não assinar o requerimento da CPI quando ele começou a circular no plenário.

O vice-líder peemedebista na Câmara não comenta, contudo, sobre a responsabilidade do partido e diz que todas as denúncias têm que sofrer rigor absoluto e que, se houver algum filiado pego em irregularidades, “que se exploda”.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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