Rubinho, um grande piloto sem reconhecimento

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Para aqueles que só gostam de falar mal de pilotos brasileiros, como Rubens Barrichelo e Massa, é bom saber que o recorde do autódromo de Monza, onde foi realizada a corrida hoje, é de Rubinho, com a Ferrari, em 2004, com 1.21.046 e velocidade de 257,321 km/h, empurrado pelo motor V10, que entregava até 1.000 cv. O recorde de tomada de tempo também é de Rubinho, pole na oportunidade, com 1.20.089 e velocidade de 260,395 km/h.

Há 20 anos, em Donington, Grande Prêmio da Europa, Ayrton Senna foi cantado em prosa e verso por ultrapassar 4 adversários na primeira volta, sob chuva, e assumir a primeira posição. Rubinho, ainda um iniciante, ultrapassou 8 adversários nessa primeira volta.

A moral é a seguinte: quem chega a pilotar um carro de F1 não é um bobão, comprovadamente. E Rubinho fez 300 GP. Massa realizou hoje uma grande prova, mas a Ferrari como sempre comeu um segundo no pit-stop, o que comprometeu sua corrida em relação a Weber. Massa sempre correu para a equipe e está prestes a ser largado de lado. Aguentar o ego de Schumacher e Alonso deveria merecer monumento em Maranello.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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