A professora Verinha Stresser, secretária da Educação de Luís Eduardo Magalhães, classificou, hoje, em entrevista coletiva, as demissões que estão ocorrendo nas escolas como “necessidade de reordenação do sistema de ensino”. E minimiza o fato, dizendo que apenas 46 funcionários tiveram redução de regime de 40 para 20 horas e 107 foram demitidos:
“Tínhamos salas de aula com até 6 professores, em dois turnos, todos percebendo 20% de gratificação de regência de sala. Vamos deixar 2 professores em cada sala, secundados por seus auxiliares na educação infantil”.
Verinha anunciou também um concurso público para o início do próximo ano com vistas a diminuir o número de professores contratados, que é recomendado pelo MEC e pela lei.
“A folha foi inchando, com os pedidos de novos professores pelos diretores, a maioria desnecessária, e hoje temos um déficit no orçamento do ensino, de R$2.540.000,00 de verbas do Fundeb (variável) para uma despesa da ordem de R$3,2 milhões.”
“Essa economia, diz ainda Verinha, vai nos permitir a inauguração de cinco novas creches. Duas estão em fase de licitação do mobiliário. E três em fase de licitação dos muros, com os quais não foram contempladas nas verbas federais”.
Verinha ainda disse:
“São levianas as afirmações de que seriam mais de 200 as demissões. Alguns professores estão considerando a reorganização do pessoal como um problema trabalhista, quando o que desejamos é manter o pagamento da folha em dia e também do 13º salário”.



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