
Os fiscais do Ministério do Trabalho continuam aprontando, principalmente para os adversários políticos do Governo. Agora descobriram que o irmão da senadora Kátia Abreu, Luiz Alfredo Abreu, mantinha cinco trabalhadores em regime de escravidão, numa de suas fazendas do Mato Grosso. Olha a descrição do hebdomadário “Brasil de Fato”, órgão comprometido com as legiões políticas da Situação e do Governo:
“Os trabalhadores cumpriam tempo de serviço de 11 horas diárias, residiam em um alojamento de madeira, sem banheiro disponível, tinham de providenciar os próprios mantimentos e não dispunham de equipamentos de proteção necessários para as atividades executadas. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, tampouco, o empregador lhes forneceu água, para consumir, preparar as refeições ou realizar higiene pessoal. As vítimas se viram obrigadas a utilizar de um riacho local para beber e tomar banho. Ao todo, foram lavrados 19 autos de infração devido aos problemas encontrados.”
Quanta bobagem! E nós por aqui, doidos para tirar umas férias e ficar uns 30 dias, no mínimo, na beira de um rio, tomando banho, pescando e dormindo num ranchinho e fazendo uma comidas gordas de panela preta, suspensa numa trempe. E como a gente não é bobo, tomando café de cambona e chimarrão à vontade. Essa petezada não sabe o que é bom.
