
Indignados com o Decreto N° 298/2013, de 21 de Outubro de 2.013 de iniciativa do prefeito Jabes que “regulamentação de alguns artigos da Lei Municipal nº 55, de 28 de abril de 2008, professores da rede municipal de ensino de Formosa do Rio Preto realizaram novo protesto na noite de ontem (24) em sessão da câmara de vereadores.
Segundo os docentes, a atitude do executivo, revela seu caráter autoritário e antidemocrático, que apoiado por alguns vereadores querem retirar direitos adquiridos pela classe trabalhadora. “A sociedade formosense está em estado de repúdio a maioria de seus políticos por estes transformarem o cargo em oportunidade de enriquecimento ilícito e prejudicar diretamente a saúde e a educação do município por causa das verbas que não estão chegando no seu destino certo. o povo sofre, mas o povo reage!”, disse um servidor municipal.
Antes de adentrarem ao plenário, os professores fizeram parada em frente à Casa de Leis e juntos entoaram o Hino Nacional e revoltados com a administração municipal, depositaram no interior da Câmara uma “traíra” o qual, segundo informaram, como forma de representação as atitudes que vem sendo tomadas por alguns edis. Eles são acusados de sempre defenderem interesses pessoais do Prefeito, em detrimento dos servidores. Laranjas também foram levadas em referência ao repúdio por alguns legisladores.

Em contato telefônico com o presidente da Casa, vereador Gillian Rocha, o mesmo nos garantiu que há interesse por parte do executivo em se reunir com os grevistas para a chegada de uma solução. “Até a próxima quarta-feira, o executivo receberá uma comissão de no máximo três representante do sindicato dos professores e do poder legislativo para as negociações”, disse Gillian.
Antagonicamente ao que foi dito pela líder do governo, vereadora Brasilina, que acusou os manifestantes de “estarem agindo errado ao fazerem o protesto”, e colocando-se favorável a atitude do prefeito Jabes Júnior, o vereador oposicionista, Meletinha, disse por telefone, estar indignado com o poder executivo.

“Essa atitude do prefeito é uma afronta a todos os vereadores! Conversei com os demais vereadores dessa casa no sentido de barrarmos essa ação monocrática do gestor. Tenho a convicção de que é legítima a manifestação e junto com os vereadores Netinho, Zé de Zuza, Pilosão e Jonas Batista vamos cobrar mais seriedade de Jabes Júnior. Ele que respeite os vereadores e a classe dos trabalhadores”, disse.
Enquanto não se chega a bom termo, os educadores que estão em greve agendaram pra o domingo (27), passeata pelas ruas da comuna, onde convocam parentes, comerciante e toda a categoria para juntos demonstrarem todo o seu repúdio contra a má administração do prefeito Jabes Júnior e contra o Decreto 298/2013 apresentado pelo gestor, que segundo a direção da APLB representa arrocho nas remunerações e retrocesso na economia local e na qualidade de vida dos trabalhadores.
Para os prefeitos do Oeste, este tem se tornado o Outubro vermelho. Em Barreiras, professores permanecem em greve e as aulas estão previstas para se estenderem até fevereiro do próximo ano. Em Luís Eduardo Magalhães, cerca de 100 professoras da educação infantil também estão em greve, por benefícios retirados pelo Executivo, como regime de 40 horas e regência de classe.
