Incêndio destrói depósito de reciclagem do lixo. Catadores lamentam.

O Programa Coleta Seletiva Solidária de Luís Eduardo Magalhães amanheceu de luto esta manhã. Durante a madrugada desta segunda-feira, 29, um incêndio destruiu o material reciclável recolhido pelos catadores que integram o programa. O fogo teve início no meio do lote onde o material estava depositado. A 5ª CIA de Polícia Militar tão logo soube do ocorrido avisou a Brigada de Incêndio que, imediatamente, iniciou o combate ao fogo.

A Secretária de Meio Ambiente Fernanda Aguiar lamentou o ocorrido, pois, o programa funciona há mais de dois anos neste lote.  “Retiramos os catadores do lixão e os inserimos no Programa da Coleta Seletiva Solidária. Hoje esses catadores trabalham com fardamento, EPI e recebem todo o apoio da prefeitura. Estamos trabalhando com dois caminhões, coletando material reciclável de toda a cidade, rua por rua, atendendo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, com inclusão social”, disse.

Fernanda comentou ainda que o programa conseguiu apoio da Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (SETRE) e nesses dois anos, tornou-se referência em toda Bahia. “No final desta semana chegarão os equipamentos (esteira, prensa, etc) para serem instalados no galpão da Coleta Seletiva,  que será inaugurado em breve. Eu passei 4 dias em Brasília, na Conferência Nacional de Meio Ambiente, onde a temática foi resíduos sólidos, e pude ver que são pouquíssimos os Municípios que realizam a coleta de materiais recicláveis e apóiam os catadores. Nosso projeto também é referência nacional e os catadores de todo o Brasil ficaram admirados com o trabalho da Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães”, completou.

Já o catador Gilvan Alves dos Santos disse estar muito chateado porque foram queimados materiais separados há semanas. “Era dinheiro certo pra nós. Agora vai demorar para juntar mais material pra vender e tirar um trocado para pagar a conta de água e luz”, desabafou.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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