O papel higiênico, a Fórmula 1 e as prateleiras vazias dos mercados venezuelanos

papel_higienico (1)O piloto Pastor Maldonado chegou à Fórmula Um com 30 milhões de euros, algo como 90 milhões de reais, dinheirinho da PDVSA, a petroleira da Venezuela. Ele quer levar todo esse dinheiro para a Lotus, que já o contratou. Ninguém estranha o fato da Fórmula 1 ser apenas um grande negócio, caro e dispendioso, pois lida com pesquisa avançada.

O que se estranha é como os bolivarianos de Chavez  concordaram com isso, em um país que falta de tudo, alimentos, energia e, pasmem, papel higiênico. Maldonado deixou a “cadeira elétrica” da Williams para Massa, que pelo jeito vai agonizar, no fim de carreira, na ponta traseira do pelotão. Entre pilotos existe uma brincadeira para os que andam atrás: “Então, companheiro, liderou o pelotão da merda?” Pois essa será a liderança que Massa vai disputar no próximo ano, principalmente se a indenização dos venezuelanos por Maldonado quebrar o contrato for rarefeita.

Em 99% das lojas faltam óleo de milho, leite, açúcar, farinha de milho, farinha de trigo e em 60% delas não havia manteiga. Ainda são difíceis de encontrar carne, frango, queijo e margarina. Além de papel higiênico, faltam sabonete, shampoo e pasta de dentes.

Quanto ao papel higiênico pouco estará fazendo falta, já que a tendência é de cada vez faltar mais alimentos. Até o dia que as cabeças dos chefes bolivarianos pendam de varas cravadas em frente ao Palácio de Miraflores.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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