Nada é mais difícil e, portanto, tão precioso, do que ser capaz de decidir. A frase é do genial general corso, Napoleão Bonaparte.
Jaques Wagner disse a Dilma, segundo petistas, que seu candidato à sucessão baiana será mesmo Rui Costa, secretário de Governo. A informação é da jornalista Vera Magalhães, da coluna Painel da Folha de São Paulo, publicada ontem.
Resolvida a primeira e difícil decisão, também cabe a Wagner, agora, indicar o seu candidato a senador e o vice que deverá compor a chapa. O PP, nas figuras de Leão e Negromonte, e PDT, com a reivindicação decidida de Marcelo Nilo, querem essa vaga de vice. Restam ainda Lídice da Mata (PSD) e Otto Alencar (PSB). Decidido este impasse, sobra a acomodação de Otto Alencar e de Walter Pinheiro, na única vaga de candidato ao Senado.
Pesquisas pré-eleitorais dizem que o candidato de Wagner ganha a eleição, devendo o governo eleger ainda entre 24 e 26 parlamentares, dos 39 da bancada federal da Bahia.
Wagner vai adiar ao máximo essas decisões, apesar de tê-las prometido para 30 de novembro, para diminuir a capacidade de articulação entre Oposição e eventuais rejeitados. Ele espera que escolhido o candidato do PT a Governador, no andar da carruagem as abóboras se ajeitem. De algo, Wagner está bem consciente: é precioso decidir e, portanto, nada mais difícil.

