
Um grupo de 27 super marajás do Senado ainda continua ganhando acima do teto legal de R$28 mil. É o que constatou o site Congresso em Foco, depois de corte de salários de 518 funcionários em setembro. Mesmo esses 518 ainda não devolveram as quantias ganhas indevidamente.
O grupo de funcionários que, ainda em outubro, ganharam acima do limite legal, é formado por seis analistas legislativos, seis consultores, cinco administradores, quatro profissionais de informática, dois técnicos legislativos, um gráfico, um policial, um bibliotecário e um revisor. Juntos, receberam R$ 939 mil brutos, média de R$ 35 mil para cada um. Porém, só tiveram R$ 117 mil retidos para se adequarem ao teto. Nesse grupo, o maior salário bruto foi de R$ 40.883, o menor, de R$ 28.991. Em comum, todos recebem gratificações por cargos comissionados. A maioria ingressou no Senado nos anos 1980.
Mesmo considerando-se só as verbas que entram no cálculo do limite de remuneração, como salários e cargos comissionados, esse grupo de funcionários continuou com salários acima dos R$ 28 mil, sem ter um corte suficiente para compensar a diferença. Como resultado, foram gastos pouco mais R$ 7 mil para bancar suas remunerações. O maior valor pago indevidamente foi de R$ 1,4 mil; o menor, R$ 40.
Apesar disso, o número é pequeno se comparado ao R$ 1,3 milhão revelado na terça pelo Congresso em Foco para demonstrar o desperdício com supersalários na folha de pagamentos de setembro, antes do corte nos rendimentos dos servidores. Questionado, o Senado não soube esclarecer porque funcionários continuam ganhando acima.
Com tanto desmando, dá para entender porque um professor ganha tão pouco no Brasil. Se no centro do poder, os marajás permanecem intocáveis, imagine-se nestes sertões sem fim como as coisas andam.

Algumas pessoas ainda nao sabem pq o povo foi para as ruas e ate a copa ira de nv.
É muita roubalheira com o dinheiro da população. Credo!
É, nesses sertões sem fim pode ser que algum ganha mais que o teto, não oficialmente com em Brasilia.