Campanha na Bahia se configura como briga de foice no escuro.

A sucessão estadual na Bahia se aproxima de verdades incontestáveis. Tanto a situação, como a oposição, não sabem quem querem, mas sabem que não querem. Resumindo o libreto da ópera: as candidaturas de Rui Costa e Geddel Vieira Lima não estão decolando. Por outro lado, as candidaturas de Otto Alencar e, do outro lado, ACM Neto, já tiraram a biquilha do chão, como se diz na gíria de pilotos.

A verdade é uma só: mesmo que Wagner escolha um cabeça de chapa do PT, agora no final do mês, a exposição demorada ao sol pode queimar a pele do candidato. Aí fica mais fácil para o Governador, em petit comité, afirmar ao seu eleito: “Olhe, sua candidatura não decolou e vamos substituí-lo pelo “cumpanhero” Otto. Do outro lado, se as candidaturas de Geddel e de Paulo Souto permanecerem estagnadas como agora, ACM Neto será intimado a assumir o protagonismo da campanha. Se pesquisas tão precoces valem alguma coisa, a briga entre oposição e situação vai ser uma luta de foice na escuridão da noite. Qualquer um pode ganhar, qualquer um pode perder. Mesmo que quem mande na Bahia sejam os programas sociais e as tais transferências de renda, capitaneadas pelo Bolsa Família, Bolsa Seca, Minha Casa, Minha Vida, tarifas sociais de água e luz, etc.etc.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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