José Dirceu: um passado conflitado
José Simão, hoje, no Blog do Simão:
Zé Dirceu adorando o beliche da cela. Ele dorme embaixo e o ego dorme em cima.
Na foto, José Dirceu, (segundo à partir da esquerda), ao embarcar com mais 14 prisioneiros da ditadura, rumo ao México, em troca da vida do embaixador americano no Brasil.
Humor à parte, José Dirceu sabe o que é estar preso e também sabia como manter os inimigos em cárcere privado. Segundo relato do delegado do DOPS, Alcides Cintra Bueno Filho, em documento de 18 de agosto de 1970, o estudante João Parisi Filho, membro do Comando de Caça aos Comunistas, descoberto enquanto se passava por militante do movimento estudantil, foi levado vendado ao Conjunto Residencial da USP, o Crusp, onde os apartamentos 109, 110 e 111 do bloco G eram utilizados como uma “delegacia informal” da turma de José Dirceu.
Nesse conjunto residencial, Parisi foi submetido a interrogatório, sob ameaça de morte. Permaneceu preso durante dias, em condições desumanas. Após ter passado por esses atos de atrocidade, o estudante Parisi foi conduzido de olhos vendados para a copa do quinto andar do pavilhão G, onde foi trancafiado por uma noite e dois dias, permanecendo nesse local todo esse tempo deitado, com as mãos algemadas e presas ao cano da pia daquela dependência. Nessa situação, foi encontrado por duas empregadas que faziam a limpeza. Da Wikipedia.
Zé Dirceu não vai estranhar a cadeia, ele já acostumou.
caro [a] cemat admiro o heroi Ze Dirceu pela sua coragem de preso politico. que se for preciso ir pra cadeia em nome do povo. vai. mais nao tiro o chapeu pra corruptos que se esconde em uma sala com ar condicionados. e so aparece de quatro em quatro ano.