“Helicóptero do Pó” viajava com combustível da Assembleia mineira.

A Assembleia Legislativa de Minas banca o combustível do helicóptero do deputado estadual Gustavo Perrella (SDD), flagrado com 445 kg de pasta base de cocaína, no último domingo, no Espírito Santo. Entre janeiro e outubro deste ano, o parlamentar gastou R$ 14.071 com querosene para avião, segundo o relatório do Portal da Transparência do Legislativo. O Ministério Público de Minas informou que irá investigar o caso. A Casa ainda pagava, desde abril, o salário de R$ 1.700 para o piloto que dirigia a aeronave, Rogério Almeida, exonerado nessa terça.

O valor gasto só neste ano é suficiente para a compra de 2.814 litros, levando em consideração que o litro de querosene de avião custa R$ 5, segundo uma pesquisa da reportagem em empresas especializadas. Com o total seria possível percorrer, no mínimo, 6.500 quilômetros.

O pessoal está perdendo toda a referencia de comportamento em função do dinheiro. Uma carga de cocaína como a apreendida valeria no mercado algo como R$8,9 milhões de reais. Precisava abastecer helicóptero com combustível da Assembleia? Será que o pilotinho era o único responsável pelo tráfico?

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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