Agricultores reformam estrada por um mínimo de trafegabilidade

O asfalto do Governo era uma metáfora. Voltou a ser estrada de chão batido por um mínimo de trafegabilidade.
O asfalto do Governo era uma metáfora. Voltou a ser estrada de chão batido por um mínimo de trafegabilidade.

A rodovia de acesso à região da Coaceral, entre a BR 135 e a Vila, um trecho de quase 90 km, precisou da iniciativa dos produtores rurais da região para transformar o que era um  péssimo asfalto numa boa estrada de terra. Abandonada pelas autoridades estaduais, a estrada serve a uma região onde se cultivam mais de 200 mil hectares.

Diz um produtor:

“A situação da estrada estava tão ruim que os produtores tiveram que se organizar e fazer do asfalto uma estrada de terra, ou seja, parece um retrocesso, mas é uma alternativa que se fez emergencialmente, pois já estamos cansados de pedir as autoridades do Estado. Há uns 3 anos iniciaram um trabalho de recuperação, que de tão mal feito, nem deu tempo de inaugurar e já ficou pior que antes. Um verdadeiro serviço porco, com dinheiro suado do povo.”

A produção da região ultrapassa 700 mil toneladas. Só para retirar a produção, são necessárias 500 viagens de caminhões pesados. Sem contar com o transporte de insumos e equipamentos para a lavoura.
A produção da região ultrapassa 700 mil toneladas. Só para retirar a produção, são necessárias 500 viagens de caminhões pesados. Sem contar com o transporte de insumos e equipamentos para a lavoura.
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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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