Prefeituras do Oeste terceirizam gestão de pessoal ou da saúde.

Estão avançando com celeridade, em municípios do Oeste, os contratos de terceirização de pessoal e de gestão de serviços de saúde com organizações do terceiro setor. O primeiro contrato de terceirização de mão de obra foi feito em Luís Eduardo Magalhães. Depois, vieram os municípios de Cotegipe e Santa Rita de Cássia. Agora, comenta-se que Barreiras tem licitação marcada  (o site da transparência da Prefeitura não faz referência)  e um dos mais sérios candidatos  seria o INTS – Instituto Nacional de Amparo à Pesquisa, Tecnologia, Inovação e Saúde. A instituição já tem uma filial instalada na cidade,  à rua Floriano Peixoto, 296.

Sem entrar no mérito das vantagens aos Municípios na terceirização de serviços, a verdade é que já aconteceram problemas de monta com OSCIPs, ONGs, cooperativas, além de outras instituições do terceiro setor, nessa relação íntima com atividades meio e atividades fim dos Municípios, a verdade é que sempre as prestações de contas são complicadas, ao menos aos olhos do Tribunal de Contas dos Municípios. O exemplo da rejeição das contas de Jusmari Oliveira e a prestação de contas da OSCIP ISO é emblemático.

Não conhecemos a performance, a qualidade dos serviços e as vantagens financeiras dessas contratações, mas ao menos em um município, Serra, no Espírito Santo, o INTS e a Prefeitura Municipal  sofreram representação do Ministério Público, tanto por participação em licitação com “graves indícios de ilegalidade”, como por outros detalhes do contrato de terceirização. Diz o Ministério Público:

“Tais apontamentos corroboram com o entendimento que não foram respeitados os recursos dos licitantes agindo a comissão com celeridade exagerada ao desfecho do certame sem atentar-se aos princípios da administração já citados e principalmente ao direito de defesa dos participantes.”

Veja o inteiro teor (68 páginas)  da representação do Ministério Público de Contas clicando no link.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “Prefeituras do Oeste terceirizam gestão de pessoal ou da saúde.”

  1. Mais um caso para o MP ficar de olho, pois tenho certeza absoluta que nesse leite tem água, e é muita água mesmo, essa empresa INTS com certeza tem um padrinho muito bem relacionado com os políticos que comandam a região.

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