O ano ruim não ocasionará mudanças radicais no grupo de jogadores do Inter. Ao invés de mudar nomes, o vice-presidente de futebol, Marcelo Medeiros, promete uma alteração na postura. Ele acena com um time mais ágil, mais rápido e com uma postura mais agressiva dentro de campo. Medeiros, enfim, quer uma equipe “irresignada diante de um resultado desfavorável”, mesmo que os jogadores sejam os mesmos de 2013. “Não haverá revolução. Vamos fazer as alterações necessárias, mas manter o que está correto. No futebol, mudanças drásticas quase nunca funcionam”, defende Marcelo Medeiros.
Na verdade, além de uma questão estratégica, há outra que se impõe no momento. Uma reforma do elenco custaria muito caro pois, além dos investimentos necessários à contratação de novos jogadores, a dispensa daqueles que estão no Beira-Rio não seria barata. A folha salarial já sofreu uma redução. As saídas de Kleber e Gabriel, cujos contratos se encerraram, e a venda de Leandro Damião rebaixaram os custos do futebol em cerca de R$ 1 milhão mensais. Outros serão contratados, mas com salários bem mais baixos. “Temos de ser críticos e investigar o mercado. Nosso objetivo é encontrar jogadores competitivos, que tenham ambição na carreira”, explica Medeiros.
O dirigente não comenta oficialmente, mas o Inter procura dois ou três reforços para a defesa (um zagueiro e dois laterais), um goleiro e um volante. Por enquanto, apesar da saída de Leandro Damião, o clube não deve investir na contratação de atacantes. Nenhum deles tão conhecido como os que saíram.
Digamos que ambição, vontade de lutar e vencer é o mínimo de qualidades para um atleta. Se os três que saíram não tinham esse talento, ganhando R$1 milhão por mês, o time fez mesmo um péssimo negócio em 2013.




