O Ministério da Defesa decidiu ontem pela compra de 36 aeronaves SAAB Gripen – NG, monomotor de fabricação sueca, equipado com propulsão e aviônicos norte-americanos. Mas os estudos iniciaram em 1992, no comando da FAB. A decisão vem com a pressão da FAB, que no final deste ano ficaria literalmente no chão, restando apenas os jurássicos e reformados Northrop F5 Tiger (Base Aérea de Canoas e Santa Cruz), um projeto desenvolvido a partir de 1954, e os subsônicos AMX (Base Aérea de Santa Maria). Os suecos da SAAB prometem transferência de tecnologia, com fabricação de 80% das aeronaves no Brasil, a um custo de US$4 bilhões e entrega a partir de 2018.
“A necessidade de reequipar a Força Aérea com uma aeronave de defesa e superioridade aérea compatível com a importância geopolítica do País configurou-se, definitivamente, no ano 2000, com a denominação Projeto F-X, fruto dos estudos iniciados em 1992, quando a FAB delineou os primeiros requisitos das aeronaves que deveriam substituir os F-103 MIRAGE III, operados, na Base Aérea de Anápolis, em Goiás, desde o início da década de 70”, diz a nota oficial do Ministério da Defesa.
Em agosto de 2001, o Comando da Aeronáutica iniciou a seleção das empresas ofertantes de equipamentos compatíveis com os requisitos então definidos. No final do mesmo ano foram selecionadas as seguintes aeronaves, apresentadas por ordem alfabética: GRIPEN, F-16, MIG-29, MIRAGE 2000 e SUKOI 30.
No início do ano de 2003, o processo foi suspenso pelo Governo Federal, tendo sido retomado em 1º de outubro do mesmo ano. À época, os participantes reexaminaram suas propostas com a finalidade de apresentar as atualizações julgadas pertinentes.
Em 31 de dezembro de 2004, com o término dos prazos válidos das propostas, sem ter ocorrido a escolha de uma aeronave, o Governo decidiu preencher a lacuna decorrente da desativação dos F-103 MIRAGE III, que ocorreria em 2005, com a compra de 12 Mirage 2000 -C usados, fabricados na década de 80 e oriundos da Força Aérea Francesa. Na FAB, recebeu a designação de F-2000. É operado desde 2006 pelo Primeiro Grupo de Defesa Aérea, na Base Aérea de Anápolis, tendo sua desativação prevista para 31 de dezembro deste ano de 2013. Informações do portal Cavok, com edição deste jornal.
O País ainda necessita mais de escolas e postos de saúde, onde estão os verdadeiros riscos da soberania nacional, do que de aviões de caça. Mas também é verdade que não pode ficar a mercê de tiranetes de ocasião na sua área de influência geopolítica, nem suscetível a ataques piratas no seu sistema de aviação privada e nas instalações de exploração de petróleo no perímetro das 200 milhas.
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