São Félix do Coribe: Valec debate benefícios da ferrovia Oeste-Leste
No segundo dia de palestras sobre a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), em São Félix do Coribe, a Valec apresentou a autoridades e representantes da sociedade civil organizada os benefícios socioambientais que a construção da ferrovia proporcionará à região.
A explanação foi seguida de perguntas dos participantes, que estão ansiosos pelo início das obras, principalmente porque o empreendimento deve empregar um número considerável de trabalhadores do município.
O encontro, que aconteceu nesta manhã, na Câmara Municipal de Vereadores de São Félix do Coribe, atraiu vereadores, secretários municipais e outros servidores da prefeitura, além de estudantes, imprensa local e cidadãos interessados no futuro da região.
Ainda estão previstas outras duas apresentações no interior da Bahia: amanhã, em Serra do Ramalho, e, na quinta-feira, em Guanambi.
Ao todo, a Fiol terá 1.527 quilômetros de extensão, ligando Figueirópolis, no Tocantins, ao litoral baiano. As obras do primeiro trecho da ferrovia, com 537 quilômetros, de Ilhéus a Caetité, já teve início. A construção do segundo trecho, com 485 quilômetros, de Caetité a Barreiras, deve entrar em atividade em breve, apesar de ainda não haver cronograma definido.
O terceiro trecho, de Barreiras a Figueirópolis, onde a FIOL deve se encontrar com a Ferrovia Note-Sul (FNS), ainda está em fase de estudos e análises. Fonte: Ministério dos Transportes.
Dizem que na lendária Estrada de Ferro Madeira-Mamoré morreu um homem para cada dormente colocado no leito da via. No caso da FIOL, pelo jeito teremos um debate para cada dormente colocado.
Lamentável nas audiências públicas não apresentarem propostas concretas, projetos definitivos, pois o puxa-encolhe de interesses meramente político e não estratégico, tardia a execução das obras. Estria certo de que o porto seco seria construido em Caruaru, Correntina-Ba, mas a política eleitoreira está fazendo de tudo para desviar o projeto inicial. Correntina como grande produtora de grãos, pecuária, minério, penso que teria esse direito do porto seco, e não os municípios que nada produzem.