Habilitação para dirigir é um problema social.

Para suprir o deficit de profissionais no mercado de trabalho do setor de transporte, o presidente do Sest Senat e da CNT, senador Clésio Andrade, autorizou o desenvolvimento de um projeto nacional para fornecer, de maneira gratuita, a primeira habilitação a 50 mil jovens em todo o Brasil.

O projeto, que será realizado pelo Sest Senat, prevê o custeio de todos os procedimentos necessários para a obtenção da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) categoria B. O jovem terá que cumprir os seguintes pré-requisitos: ter mais de 18 anos, renda familiar de até três salários mínimos, saber ler e escrever, participar dos cursos de formação inicial oferecidos pelas mais de cem unidades do Sest Senat e assinar um termo de compromisso que irá trabalhar no setor de transporte.

Para a seleção dos jovens, o Sest Senat utilizará as suas unidades de atendimento, os sindicatos e as empresas de transporte rodoviári o de cargas e de passageiros.

O Senador pode estar bem intencionado, mas a medida de pouco adianta. Só Luís Eduardo Magalhães teve 8 mil novas carteiras de habilitação no ano passado. A grande maioria de jovens de parcos recursos e para a qual a habilitação é condição para assumir um novo emprego. Com as taxas do Governo, o custo de uma habilitação custa agora seguramente mais de R$1.600,00 e com a nova moda do simulador chegará perto de R$1.900,00.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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