Roberto Carlos, o maluco das agulhas, pega só 12,5 anos de cadeia.

Está mais fácil o Roberto Carlos, cantor, comer carne da Friboi que este Roberto Carlos, maluco, voltar à razão.
Está mais fácil o Roberto Carlos, cantor, comer carne da Friboi que este Roberto Carlos, maluco, voltar à razão.

Acusado de colocar 31 agulhas no enteado, Roberto Carlos Magalhães foi condenado nesta quinta-feira (13) a 12 anos e seis meses de prisão por tentativa de homicídio triplamente qualificado. O crime ocorreu em 2009, no município de Ibotirama, no oeste da Bahia. De acordo com a assessoria do Fórum Professor Nestor Duarte, foram ouvidas durante o julgamento oito testemunhas: quatro de acusação, duas de defesa e duas do juízo – selecionadas pelo juiz Pedro Henrique Izidro, responsável pelo caso. Segundo o G1, o condenado será  transferido para a comarca de Salvador, onde deverá cumprir a pena. Na época do crime, ele chegou a dizer que colocou as agulhas no menino para se vingar da mãe, como parte de um ritual de magia negra. As agulhas no corpo da criança só foram descobertas em dezembro de 2009, após um exame de raio-x feito para detectar a causa de dores misteriosas que o menino sentia pelo corpo. Atualmente, o garoto tem sete anos e mora em Ibotirama. Ele ainda tem quatro agulhas no corpo, mas nenhuma delas representa riscos à sua saúde, devido aos locais em que estão.

Como Roberto Carlos já cumpriu uns três anos de prisão, se ficar comprovado seu bom comportamento, em poucos dias o seu advogado poderá pedir a progressão de regime, para o semiaberto e logo após para a condição de albergado. Então ele poderá fazer novas loucuras na comunidade onde vive, em especial com a sua família. O caso do rapaz seria de internamento em Instituto Psiquiátrico Forense até obter alta médica.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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