O deputado federal Oziel Oliveira (PDT-BA), que é integrante da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, aproveitou a vinda do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, nesta quarta-feira (26), em audiência pública na Comissão, para cobrar providências sobre as péssimas condições dos serviços de telefonia móvel e de internet na região oeste da Bahia.
Para Oziel Oliveira, a região é um grande polo do agronegócio e um grande polo industrial que gera milhares de empregos e precisa de mais investimentos na área de telecomunicações.
– Solicitei ao ministro providências no sentido de fiscalizar as operadoras de telefonia e de internet para melhorar o atendimento a população do oeste, que há muito tempo sofre com a péssima qualidade desses serviços. Recentemente, estive na Anatel fazendo as mesmas cobranças, espero que essa situação seja resolvida o mais rápido possível.
Em resposta ao deputado Oziel Oliveira e aos demais parlamentares presentes a reunião, o ministro Paulo Bernardo defendeu a aprovação do projeto da Lei Geral das Antenas, que uniformiza as regras para a instalação de antenas de telefonia celular em todo o País, a fim de facilitar a instalação dos equipamentos nos municípios. Para ele, isso poderá para melhorar a qualidade dos serviços.
Outros pontos discutidos durante a audiência pública foi à implantação de internet e telefonia celular nas comunidades rurais, além da migração das emissoras AM para FM.
As operadoras de telecomunicação são fiscalizadas e reguladas pela ANATEL, que nada fiscaliza e nada regula. As reguladoras também estão aparelhadas politicamente e o consumidor não tem a quem reclamar. Ações indenizatórias pipocam na justiça, que, por seu turno, não tem estrutura para atender tantas reclamações. Ministros, na verdade, não cheiram, nem fedem, no assunto. Tratam de manter suas sinecuras, dentro da sua ânsia de poder. Quer saber quando as operadoras de celular vão respeitar o consumidor? No dia de São Nunquinhas, padroeiro dos desesperançados.






As operadoras, de qualquer grau, ordem ou natureza, fazem o inferno de duas pessoas no universo, o consumidor e o judiciário, que se ve obrigado a intervir provocado pelos consumidores lesados pelas mesmas. Um pouco de alegria somente aos advogados.